Sunday, November 05, 2006

 

Psicologos nas escolas...?

Será necessário ou não psicólogos nas escolas?
Penso que desde sempre esta pergunta foi muito controversa, no entanto a resposta sempre foi evidente.
Embora a formação dos psicólogos seja bastante teórica, essa formação cria firmes bases no conhecimento. Mas essa extensa formação teórica tem como objectivo não só a aplicação pratica directa, mas fazer pensar qual será o melhor forma de fazer.
Seria um pouco ignorante/infantil negligenciar essa formação teórica visto que estamos a falar de SAUDE MENTAL, e isto requer que antes que se exerça na prática, se tenham certezas do que se está a fazer, ao contrário de outros profissionais.
Não acho correcto/ético/saudável sem formação teórica alguma, exercer psicologia. Imaginemos alguém tomar medicamentos, receitados por alguém que não estudou farmacologia, não recebeu a formação teórica necessária, portanto acho um pouco arriscado/suicida.
É verdade que a teórica é muito diferente da prática, mas uma não existe sem a outra. É impossível exercer CORRECTAMENTE uma profissão sem a devida formação teórica, por isso não compreendo essa exacerbação.
No entanto, nas escolas por vezes parece existir conflitos directos entre os professores e os psicólogos, muitas vezes verificando-se uma incompreensível competitividade.
Verificou-se á relativamente pouco tempo que os psicólogos são imprescindíveis nas escolas e a isto, muitos professores reagiram como sentindo o seu espaço invadido e insegurança face á mudança, não percebendo que os psicólogos e professores têm papeis diferentes, paralelos, no mesmo nível, que não se podem hierarquizar.
No entanto, a importância dos psicólogos continua a ser, muitas vezes, negligenciada por parte de alguns professores, talvez por perderem parcialmente a sua autoridade. Outros generalizam as suas experiências, com psicólogos, esquecendo-se que esses profissionais antes de o serem são também pessoas que têm uma personalidade subjacente. E como em qualquer outra profissão, podemos encontrar psicólogos mais ou menos eficientes, mais ou menos inteligentes, mais ou menos simpáticos, etc. Cada pessoa tem a sua personalidade, o erro está quando generalizamos as nossas experiências e julgamos todas as pessoas como se fossem iguais.
Existe uma infinidade de estudos, trabalhos e evidências empíricas, que sustentam que a presença do psicólogo é preponderante nas escolas. Se não fosse assim nunca teriam existido a Psicologia da Educação, certo?
No entanto, se alguém resiste ás evidências empíricas, aos factos e argumentos, existentes, lembra-me por acaso a definição de delírio, retirada da PsiqWeb encontrei muito completa e explícita:
1 - Deve apresentar-se como uma convicção subjectivamente irremovível e uma crença absolutamente inabalável;
2 - deve ser impenetrável e incompreensível para o indivíduo normal, bem como, impossível de sujeitar-se às influências de correcções quaisquer, seja através da experiência ou da argumentação lógica e;
3 - impossibilidade de conteúdo plausível.
Essa visão é muito subjectiva, como muitas vezes é impossível convencer alguns professores da importância dos psicólogos nas escolas e da importância da teórica, também é impossível convencer o meu avo que o homem foi á lua e os medicamentos fazem bem…depende de cada um…mas os argumentos e as evidencias existem!
Estou errado?

Comments:
Concordo...
 
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