Saturday, May 20, 2006

 

Ser humano no limite da evolução??

Será que o ser humano está numa contínua evolução, embora gradual, como as restantes espécies? Ou será que chegamos ao “limite” da evolução (se é que existe)?

A evolução segundo Darwin, pressupunha de geração para geração, existem alterações/mutações genéticas, graduais ao longo do tempo, que eram responsáveis pela diversidade genética, proporcionando diferenças entre os indivíduos. Essas diferenças individuais, eram a origem da vantagem ou desvantagem, consoante o contexto. Por isso, Darwin usou o termo de selecção natural, onde a natureza/ o meio tinham um papel determinante em definir se uma característica, iria proporcionar vantagem ou desvantagem, perante os restantes membros da população. Isto é, os mais adaptados ao meio, iriam ter mais facilidade em sobreviver e procriar, consequentemente os seus descendentes com o passar das gerações, iriam aumentar a sua proporção na população.

Isto ainda se verifica nos seres vivos, por vezes a vantagem vai para o mais forte, outras para o mais rápido, ou para o mais hábil, ou vistoso...etc, uma diversidade de características que proporciona vantagem sobre os restantes.

Qual será a característica do ser humano que o permite ter vantagem sobre outro semelhante? A intelectualidade? Será que fisicamente, estamos no limite evolução?

Actualmente, em termos evolutivos, não vejo uma característica física/intelectual determinante que confira vantagem significativa sobre os restantes, de modo a propiciar a procriação, por outras palavras, uma mulher não vai escolher um homem unicamente por ele ser físico ou intelectualmente bem constituído. A partir que do momento que a evolução proporcionou ao homem consciência, esta já não será possível da mesma maneira. Passando a estar a evolução completamente dominada por os valores da sociedade. Actualmente existem factores extrínsecos aos indivíduos, gerados pela sociedade, que têm um papel mais importante do que os intrínsecos, como é o caso de estatutos económicos, políticos entre outros, estes que muitas vezes, são determinantes na escolha de parceiro. Nem sempre o mais intelectual, possui um melhor nível económico ou um melhor emprego.

Os factores físicos característicos da beleza, também são completamente dominados pelos valores sócio-culturais, isto é, beneficiam as características sócio-culturalmente aceites, não as que proporcionam mais vantagem.

Imaginemos um caso extremo de um indivíduo ser um génio em todos os campos, ter os sentidos mais apurados do que qualquer outro indivíduo, mas em contrapartida tinha uma deformação enorme no crânio, na minha opinião, na sociedade actual provavelmente seria descriminado.

Estaremos no limite da nossa evolução ou apenas esta se fará de forma diferente, desactualizando as ideias de Darwin?

Comments:
li uma entrevista na última visão, feita a um cientista que já foi galardoado com o nobel, que aflora essa temática, sob outro ponto de vista, o da adpatação
 
Desculpa chamar-te a atenção para um erro gravíssimo no teu post: Darwin nunca falou em mutações, não esqueças que viveu no sec. XIX e a estrutura do DNA só foi descoberta na década de 50 do sec. XX.
Existe sim uma nova teoria, resultado da adaptação do Darwinismo ao contexto cientifico actual- Neodarwinismo.

Mas na essência concordo com o que dizes e também te remeto para o artigo de que fala o Miguel Sousa.
 
Desculpa a imprecisão! Invoquei esse termo como forma a explicar a origem da variabilidade genética de Darwin. Não me quis estender muito na explicação, claro que existem mais pormenores por explicar, no meu post. Apenas quis resumir a minha ideia face á evolução humana, dando alguns argumentos e exemplos, mas não me estendendo demasiado. Ainda assim obrigado por me alertares da imprecisão.
 
Eu não acredito na evolução... escolhi acreditar na decadência do ser humano :P
 
O sr humano, evoluiu muito pouco ainda, uma barata tem mais vantagens que o ser humano para resisitir a ameaças radiotivas. O ser humano ainda não desenvolveu fisicamente a ponto de evitar catástrofes com ele mesmo, como acidentes de carro. Ele eé fraco e não admite
 
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